quinta-feira, dezembro 10, 2009

EXTENSÃO DA DOCLISBOA 2009 EM CASTRO VERDE

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PROSSEGUE AMANHÃ DIA 11
A EXIBIÇÃO DOS FILMES E
DOCUMENTÁRIOS DA DOCLISBOA
-EXTENSÃO CASTRO VERDE.

Extensão Doclisboa 2009 já arrancou


Arrancou ontem, 9 de Dezembro, mais uma edição da Extensão Doclisboa em Castro Verde. A Extensão deste Festival Internacional de Cinema Documental pretende trazer a Castro Verde fimes e documentários do certame deste ano que aconteceu em Lisboa .


SPOT PUBLICITÁRIO DO DOCLISBOA 2009 REFERENTE A "COM QUE VOZ" DE NICHOLAS OULMAN

Amanhã, 11 de Dezembro, o Fórum Municipal recebe a segunda “fita” Doclisboa. “Com que voz”, de Nicholas Oulman, relata as várias e brilhantes fases da existência de um homem, Alain Oulman, que conviveu de perto com a fadista Amália Rodrigues.


O filme, galardoado com o Prémio para Melhor Primeira Obra na edição deste ano do Festival Internacional de Cinema - DocLisboa, será exibido às 21:30 no pequeno auditório do Forum Municipal.

Sob o olhar do filho, "Com que Voz" retrata o percurso do compositor Alain Oulman (1928-1990), e reflecte a proximidade e influência pessoal no universo de Amália Rodrigues.
Alain Oulman nasceu na Cruz Quebrada no seio de uma família judaica tradicional e viria a ser o grande responsável por alguns dos maiores sucessos da fadista, levando-a a cantar grandes poetas como Luís de Camões, David Mourão-Ferreira e Alexandre O'Neill.
A colaboração com Amália começou em 1962, com o álbum "Busto", e prosseguiu em 1969 com a edição de "Com que Voz", no qual a fadista canta também textos de Cecília Meireles, Manuel Alegre, Ary dos Santos e Pedro Homem de Mello.
Devido às convicções políticas de esquerda, Alain Oulman foi perseguido e preso pela PIDE, e quando Amália Rodrigues soube da detenção, fez várias diligências que culminaram com a libertação do compositor, que seria, no entanto, expulso de Portugal e deportado para França.
Depois da Revolução de Abril de 1974, Alain Oulman defendeu Amália, quando foi acusada de estar ligada ao anterior regime, escrevendo cartas para os jornais República e O Século.