terça-feira, agosto 31, 2010

OFICINA CRIATIVA COM CÉSAR MOLINA ,NOS SETE SÓIS,SETE LUAS DESTE ANO EM CASTRO VERDE

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INTEGRADO NA PROGRAMAÇÃO DESTE
ANO DO FESTIVAL DO MEDITERRÂNEO
SETE SÓIS SETE LUAS, CASTRO
VERDE VAI TER O ARTISTA PLÁS-
TICO CÉRAR MOLINA E A SUA
OFICINA CRIATIVA


Oficina Criativa com César Molina - PLANÍCIE MEDITERRÂNICA 2010
8/9/2010 - 10/9/2010


Elaboração de esculturas com materiais recicláveis.

Monitor: César Molina (Artista Plástico, Espanha / Andaluzia)

Local: Antiga Fábrica Prazeres & Irmão

Horário: Dia 8 - 10h / Dia 9 - 15h / Dia 10 - 15h

Inscrições e Informações até dia 8 de Setembro: 286 320 040

Depois, no dia 10, já no primeiro dia do Festival, vai estar patente ao público ,e pelo periodo de duração dos Sete Sóis, na Rua D.Afonso I, a exposição denominada:

«A Espiral dos Sentidos»
O escultor andaluz César Molina expõe em Castro Verde, no âmbito da edição 2010 da Planície Mediterrânica. Uma iniciativa inserida na rede cultural Sete Sóis Sete Luas, que de 10 a 12 de Setembro regressa a Castro Verde, trazendo consigo um alargado leque de iniciativas em torno da tradição Mediterrânica. Para além da exposição «A Espiral dos Sentidos, Ciclo e Re-Ciclo», Molina proporciona aos demais interessados, durante os dias do festival, a oportunidade de participarem numa oficina criativa, onde, em conjunto, constroem esculturas a partir de materiais reciclados.

CÉSAR MOLINA: A ESPIRAL DOS SENTIDOS, CICLO E RE-CICLO


“A Espiral dos Sentidos, Ciclo e re-ciclo”, é o titulo da exposição que César Molina (1976, Granada), apresenta no Sete Sóis Sete Luas,

César Molina começou a sua carreira artística em 1998. De formação autodidacta, nas suas obras utiliza o metal como matéria-prima, com o objectivo de interpretar a realidade de uma maneira lúdica e criativa, sem esquecer a influência do social em cada uma das suas obras. Apesar da sua jovem idade, participou em numerosas exposições. Muitos dos seus trabalhos foram instalados em espaços públicos da província de Granada.

Actualmente, sua linha de trabalho está directamente relacionada e influenciada pela protecção do ambiente e as consequências que a mudança climática está a causar e causará no planeta.

O resultado desta tarefa é a criação de uma série de esculturas em que o artista modela a sua particular visão do mundo, trabalha a partir de materiais de desperdício, provenientes de sucatas, lixeiras, e outros "cemitérios" consumistas.

O uso combinado de criatividade, materiais reciclados, e utilização de soldagem, fazem com que os elementos quotidianos, que geralmente passam despercebidos para a maioria das pessoas, ganhem uma plasticidade e um rigor harmonioso, que, sem dúvida, captam a atenção e enobrece o trabalho realizado colocando-o num plano superior chamado de arte.

E como todas as obras de arte, também as obras de Molina são um exercício de comunicação através das quais se procura a cumplicidade e a acção do observador, transmitindo a idéia de que a vida quotidiana, a natureza, os resíduos e própria humanidade podem e devem ter uma segunda oportunidade num mundo marcado pela pressa e falta de solidariedade de que necessitamos.

Na ediçlão dos SETE SÒIS do ano passado (2009), o evento similar a este, de autoria do escultor de Lagos, DEODATO SANTOS, e que também ocupou a rua D.Afonso I, mereceu aqui no teu blogue a seguinte crónica:

ESCULTURA

"..Depois as pessoas deslocaram-se da Galeria para a Rua D.Afonso I, onde se procedeu à inauguração das esculturas do artista algarvio, Deodato Santos.


Milho Verde foi o nome escolhido para o trabalho, e são esculturas concebidas pelo artista, representado figuras de casais românticos ,participantes num baile do passado, e onde se pode surprender muito humôr ,muita criatividade e um poder de observação sublime.




Deodato Santos é natural de Lagos, tendo aprendido a modelar barro com Mestre António da Luz, e a trabalhar madeira com Mestre Américo Guerreiro dos Santos.

O ESCULTOR DEODATO SANTOS PRESENTE NA INAUGURAÇÃO DO SEU "MILHO VERDE"

Deodato Santos é além disso autor do pequeno teatro SAINETE, representado por bonecos de madeira .

Uma palavra final para louvar o local desta exposição de escultuas - a rua -a

provocar uma imediação saudável e estética da arte com as pessoas."