quarta-feira, janeiro 07, 2015

O KANAL CASA DAS PRIMAS , 345990 da MEO

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O KANAL CASA DAS PRIMAS, PUBLICA
HOJE NA MEO (CANAL 345990, UMA
MATÉRIA SOBRE O MUSEU DA RURALIDADE
EM ENTRADAS.

O Muaeu, que sob a admistração do dinâmico MIGUEL REGO,têm vindo ,através das suas actividades frequentes, a mostrar-se um museu vivo, com eventos ligados à cultura da região com sessões de debate, ensaios ao vivo de grupos de cante,tertulias temáticas, criando um ambiente de grande cumplicidade com os habitantes de Entradas, que fazem do "Espaço taberna" do Museu ,a sua sala de convívio.




Hoje aqui no teu blogue, deixo a recordação do dia da sua inauguração.


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A CASA DAS PRIMAS ESTEVE NO PRIMEIRO
DIA DAS FESTAS DE ENTRADAS, DAS NOITES
EM SANTIAGO E PRESTIGIOU A INAUGURAÇÃO
DO MUSEU DA RURALIDADE


Entradas, entra na rota museológica e da melhor maneira.Através da criação dum museu que enaltece tudo o que diz respeito à actividade rural, afinal o DNA da região, do Alentejo.

Ao longo dos séculos, o Alentejo foi um espaço emblemáico das actividades relacionadas com a terra, e os alentejanos um povo que tem dado o seu esforço,o seu suor, o seu sangue, no amanho da terra e estabelecido os seus sinais culturais, a sua tradição, à volta dessa actividade e ideia.

Claro que a ruralidade não se restringe à região alentejana, os organizadores ,que estiveram na origem da sua criação não tiveram a intenção de apagar as outras regiões, os outros povos que nesta actividade e forma de estar na vida, Antes pelo contrário, também o Norte ,Centro e Sul do País rural estão nesta sua casa representados e enaltecidos.

A cultua rural é tão importante como as outras, nomeadamente a cultura urbana.

O Museu da Ruralidade em Entradas na forja há já alguns anos ,teve finalmente a sua concretização e a sua inauguração ,com a pompa e circunstância que lhe são devidos teve lugar pelas 6 da tarde do primeiro dia das festas.
Junto à entrada do edificio , no local da antiga Casa da Lêda,juntou-se muita gente, apesar do calôr sufocante ainda àquela hora.





Ouvidos os discursos da praxe, com intervenções dos responsáveis da região, permito-me salientar a de Miguel Rego, porque assisti à apresentação do Projecto do Museu durante o festival de Sete Sóis, Sete Luas, em 2008,no salão de Exposições junto ao Anfiteatro Municipal, e ao seu discurso de então,


comparando-o ao de hoje, e ao momento da sua consagração enquanto criador:




Após os discursos, o momento para a História, aquele em que , 2 crianças do Grupo Coral das Ceifeiras de Entradas, abriram as portas do novo Museu:


permitindo a entrada de todos

Seguiu-se a actuação das Ceifeiras de Entradas, previamente apresentadas por Napoleão Mira:







Entrou-se então no espaço do Museu, onde a dureza do trabalho nos

campos,nos é sugerido pela presença das máquinas, dos objectos como arados, trilhos, charrua, o fole da forja, a debulhadora fixa, a carroça,







a viola campaniça . No Museu não falta mesmo a taberna, onde o petisco e o convívio, proporcionam o desfilar das memórias e o soltar do cante.


No Museu estiveram (e estarão) presentes também os protagonistas como o
último abegão e o derradeiro mestre ferreiro,que permanecem um património vivo.

No decorrer da visita, tive a satisfação de ter encontrado duas pessoas com quem tinha conhecimento virtual através da internet, e a quem passei a conhecer pessoalmente com satisfação reciproca.

Falo de Luis Matos e José Mestre, ambos naturais de Entradas..
O primeiro, a residir em Geveve ,na Suiça, onde integra, com Isaurindo Sempão e José Limpo (ambos de Moura) o trio de apresentadores do Programa "Vamos ao Alnetejo" ,da Rádio Alma Lusa, daquela cidade suiça, que todos os domingos nos chega entre as 9 e as 11 da manhã.

Foi ele que me mostrou imagens e memórias da sua família Matos, patentes no Museu:


O segundo é José Mestre, que conhecia virtualmente do sitio ALENTEJO TERRA E GENTE do facebook, e com quem travei agora conhecimeto pessoal o que provocou em nós alguma emoção.

Durante a visita ao magnifico espaço, foi servido no pátio um lanche volante com os manjares que são típicos do Alentejo e do gosto dos alentejanos.

e depois na tasquinha do Museu
a conversa e a roda de amigos


À saída a Filarmónica 1º.de janeiro de Castro Verde brindava com a sua actuação os visitantes do Museu, simultâneamente também das Noites em Santiago.





As festas prosseguiriam à noite com a tradicional procissão de velas ao patrono da Aldeia .