segunda-feira, junho 08, 2015

DÉCIMAS DE MARIO OLIVEIRA

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A CASA DAS PRIMAS PUBLICA HOJE
UM POEMA DO AMIGO E LEITOR, DE
ESTREMOZ, MÁRIO OLIVEIRA.



POVO! ACORDA E VOTA

MOTE

Há muita atividade
Na rua ninguém se cala
Há já muito que se fala
É preciso liberdade


I

Anda tudo em rebuliço
Pelas ruas da cidade
São velhos e mocidade
Em autêntico bulício
Querem quebrar o enguiço
Pois é tanta a maldade
Seja qual for a idade
Por prazer não deve ser
Por não terem que comer
Há muita atividade

II

Impostos, mais uma "bala"
O povo fica sem fala
Quem paga? O cidadão
Que receia dizer não.
Eles só vivem "à pala"
Tod' a gente já só ralha
porque pouco se trabalha
Há pra aí muito labrego
Mas com tanto desemprego
Na rua ninguém se cala.

III

Falta também a saúde
A Justiça não existe
Não há ninguém que resiste
Às doenças, amiúde
Perante tal atitude
Ruídos nesta escala
O Governo não se rala
Greves , manifestações
Exigem-se demissões
Há já muito que se fala.

IV

É só descriminação
Promessas e mais promessas
Privatizações às pressas
É tanta a corrupção
Só provoca deceção
Que falta de dignidade
Enorme austeridade
É só o que se denota
Povo! Acorda e vota
É preciso Liberdade!

Mário Oliveira.
08/06/2015